16 de setembro de 2011

A primeira mágica a gente nunca esquece!

Será verdadeira a afirmação do título? Uma reflexão sobre este tema será muito importante para possibilitar a compreensão de como nos esquecemos da primeira, ou melhor, das primeiras mágicas que aprendemos. Não me refiro às lembranças dos seus nomes, dos seus efeitos, etc., e sim de quantas vezes elas fazem parte das suas rotinas atuais. Com freqüência recebo solicitações de ex-alunos sobre sugestões de números para incorporarem às suas rotinas e fico surpreso quando pergunto sobre os números que foram ensinados durante o curso e constato, com tristeza, que nenhum deles faz parte dos seus repertórios. Que pena!
Quais serão as razões que nos levam a desprezar números clássicos da Arte Mágica, com garantia de absoluto sucesso, somente por serem os primeiros números que aprendemos?
Minha proposta não é a de que não devamos buscar outras possibilidades, até porque entendo que quanto maior for o repertório, maiores serão as chances de trabalho para um mesmo público, por exemplo, em apresentações em navio, durante um cruzeiro marítimo, uma casa noturna, onde a maioria dos clientes é habitual, e por aí vai...
Se aparece um contrato desses, o desespero toma conta, “não tenho números”, “o que é que eu faço?”, etc. O primeiro número ou os primeiros números não são lembrados. De novo, que pena!
Muitos mágicos passam a vida inteira sem se apresentar por “não terem rotina”, sempre achando que não têm números, mas lembrar-se da primeira ou das primeiras mágicas que aprenderam e incorporá-las às suas rotinas é quase que impossível.
Dê uma olhada no seu “baú” e busque por aquelas mágicas do início do seu aprendizado. Tenho certeza que você vai se surpreender com o que encontrará e agora que o seu domínio das técnicas é maior, que a sua compreensão da estrutura de uma rotina de apresentação é muito mais consistente, suas apresentações, seguramente, estarão mais próximas da compreensão proposta nestas “Reflexões Mágicas”.
Evoluir é a ordem! Continuar adquirindo novos equipamentos também deve fazer parte do seu ideal profissional, mas lembrar-se de que tem muita coisa boa, e de qualidade, esquecida, também deverá ser a ordem.
Um grande abraço e votos de sucesso sempre e que “A primeira mágica você nunca esqueça!”.  


OZcar Zancopé 


Observação: O presente texto, de minha autoria, está publicado no site da The New MAGIC MARKET,www.magicmarket.com.br, sob o título "Reflexões Mágicas", para  a qual foi especialmente escrito .

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