4 de junho de 2024

Mágico Zimmermann é a mais nova atração do Circo Tihany!

 

Zimmermann & Bailarinas
 

02/06/2024 registra uma importante marca na história do Circo “Tihany Spectacular”: A estreia do Mágico Zimmermann!

Um jovem com muitos talentos. 25 anos, Advogado, Ator, Bailarino, Cantor e, principalmente, MÁGICO que, juntamente com os Mágicos Romano Garcia e Marco Strapazzon, atuará em regime de revezamento para cumprimento das incontáveis apresentações que acontecem nas dependências de um lugar cognominado “O Palácio das Ilusões”.   Criado em 1954, no Brasil, portanto há setenta anos, por Franz Czeisler, “Tihany” (29/06/1916 – 02/03/2016), de nacionalidade húngara, aproximadamente um ano após a sua chegada em 1953. Tornou-se o maior Circo da América Latina e o terceiro maior do mundo e um dos “solos sagrados” onde a Magia acontece e é fonte de desejo e inspiração de muitos artistas que sonham um dia poder tocá-lo.

Zimmermann chegou lá!

Tenho muito orgulho desse “garoto”, pois tive a honra de dirigir o seu primeiro ato de magia clássica, ato esse que lhe rendeu inúmeras premiações e lhe abriu portas para apresentações em diversos outros países e preparou o seu caminho para essa chegada triunfal. O meu coração se rejubila. Não há nada mais gratificante do que poder aplaudir, de pé, esse sucesso.

Parabéns Zimmermann. Que Dom Bosco continue iluminando os seus caminhos e que o sucesso seja uma constante na sua vida; viva o privilegio dessas emoções, pois poucas pessoas, no mundo, terão essa oportunidade.  

OZcar Zancopé   

Conhecer um pouco da história de Tihany?   

https://magicoozcarzancope.blogspot.com/2018/06/tihany-o-rei-dos-ladroes.html?m=1


Tihany

Zimmermann  &  Marco Strapazzon

Zimmermann  &  Romano Garcia

Apoteose - Zimmermann & Elenco


14 de maio de 2024

Mágico Ozcar Zancopé, 63 anos de Mágica!

 

Nossa, já se passaram 63 anos desde o meu primeiro show de mágicas, que aconteceu no dia 14 de maio de 1961.

Foi uma experiência incrível, eu estava com 16 anos de idade, há pouco mais de um mês da aquisição dos meus primeiros equipamentos e a ousadia de um adolescente já apaixonado pela arte.

Era uma festa em comemoração ao Dia da Mães realizada por uma empresa que ficava muito próxima da minha casa, no bairro de Indianópolis, hoje Moema (Tecelagem As Américas), para homenagear suas funcionárias já mães. Minha prima (Nair), trabalhava lá e fez a ponte entre mim e o Diretor do espetáculo, Sr. Roberto, que, após uma apresentação para a Diretoria da empresa, contratou-me (sim fui contratado e recebi cachê), e partimos para os ensaios. Começava, naquele momento, a grande mudança na minha vida e o descortino de novos horizontes.

“Professor Mustafá” foi o nome artístico com o qual me apresentei (designado pelo diretor), o meu terno preto e gravata borboleta não serviram e lá fomos nós para a Casa Teatral. Saímos levando casaca completa, cartola, sapatos e uma enorme barba, com bigode e tudo. Assim foi composto o figurino daquele personagem.

Alguns dos números que eu havia selecionado para a apresentação necessitava da ajuda de uma assistente e uma das funcionárias da empresa (Cleide), desempenhou esse papel, muito bem aliás, valorizando, em muito, o meu ato.

O ato, inteiramente musicado, em tempos de grandes dificuldades sonoras, contou com a participação de um sonoplasta (não sei o nome), que imagino, sofreu muito para acompanhar a minha performance. Foram oito discos de setenta e oito rotações, com uma música de cada lado, gentilmente emprestados por uma tia do coração (Maria), e que tinham que ser trocados nos momentos certos e num único toca-discos. Inimaginável nos dias atuais.

O “Professor Mustafá” era anunciado em cartaz impresso como “Vindo diretamente do Canal 9, TV Excelsior”, inaugurada em São Paulo alguns meses antes e que contava com grande audiência.

Nesse espetáculo participei, também, juntamente com o Sr. Roberto, num quadro humorístico e que aflorou, em mim, aptidões para o humor.  

Essas são as lembranças que tenho da minha primeira apresentação (voltei mais algumas vezes em outros eventos da empresa). Infelizmente não tenho cópia do cartaz e nem tão pouco fotos, ficaram somente as lembranças. As pessoas citadas no texto, Nair, Maria, já faleceram. Sr. Roberto, Cleide e o sonoplasta, não sei dos seus paradeiros. O que sei é que nunca me esqueci delas e a minha gratidão será para sempre, pois sem as suas participações, certamente, não teria acontecido “O meu primeiro show de mágicas!”.

OZcar Zancopé